segunda-feira, 21 de março de 2011

A noite negra da alma.

Anoitecer.

Uma vez me apaixonei mas estava enganado,não era paixão alguma,era meu ego desesperado.
Ela se foi junto com a minha suposta calma,fiquei eu e meu ego desesperado,sozinhos na noite negra da alma.
Escravo da minha tristeza não podia mais me enganar,fui obrigado a encarar minhas fraquezas para recomeçar a acreditar.

Madrugada.

Com a fé abalada tratava minha ferida,que a cada noite curada,amanhecia em carne viva.
Assim fui entre batalhas sem vencedor,somente eu,derrotado pela paixão que chamava de amor.
Enxergava ainda o horizonte e ele estava perto,sufocando meus passos errantes com um inevitável cenário deserto.
O fim , o meio e o recomeço ditava a luta contra meus golpes ideais.
E cansadas as minhas idéias,entreguei a espada mas a guerra jamais.

Amanhecer.

Passaram-se tempos que não eram dias e nem eram horas,aos poucos ontem e amanhã se transformaram em agora.
Surgia a aurora.
Encontraria minha calma buscando minha verdadeira vontade,assim se foi a paixão derrotada e nasceu o amor de verdade.
Amanheceu.

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